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"eu só queria dizer que..."
nada que eu dissesse faria sentido (tudo que eu consigo dizer é que eu gostaria de ter algo a dizer). possivelmente as opiniões já estão formadas, possivelmente os conceitos já estão determinados, os olhos sabem percorrer textos sem nenhuma predisposição receptiva, os ouvidos sabem esterilizar totalmente cada nuance dos sons. nada que eu dissesse faria diferença, a fórmula é simples: relacionar, rotular, armazenar. talvez nada soe novo. o que é novo? o que pode ser novo? pré-conceitos são como muros que impedem o crescimento do ser. eu só queria dizer que nada que eu dissesse faria diferença... não é?
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2. |
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"tantas mentiras perfeitas"
de todos os enganos - os quais me recordo em detalhes - ainda posso sentir o peso de toda a culpa (por ter estado ao teu lado e ter me afogado em minhas confusões). se eu pudesse dizer apenas uma palavra, eu diria: "solidão". e de todas as derrrotas - as quais como eu poderia esquecer?- ainda sinto em minha boca o amargo gosto. se eu pudesse gritar, juro, eu te chamaria... mas se eu só pudesse dizer uma única palavra, eu diria: "solidão". e eu teria apenas dor e miséria, pois tudo que eu plantei foi solidão...
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3. |
O direito à vingança
03:35
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"o direito à vingança"
quanto ao direito de sonhar, de entender, de esperar: que seja... não esperava nada melhor vindo de você, eu só queria te ver sofrer uma vez por alguém e não por seu próprio ser. mas então disseste que foi por nada... disseste que foi por ninguém, e não por minha culpa... não por mim! não por minha culpa! como se fosse fácil saber que nem fui capaz de te odiar como mereces. e ter que aceitar que na verdade eu nem sequer te fiz olhar para fora de teu mundo de "faz de contas". poderia tentar engolir todas estas palavras, mas mesmo que eu jogasse-as ao mar, jamais perdoaria você, pois negaste o meu maior direito, afinal, disseste que foi por nada... disseste que foi por ninguém, e não por minha culpa... não por minha maldita culpa!
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4. |
Eterno retorno do mesmo
05:33
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"eterno retorno do mesmo"
tanto faz esquecer (fingir que nada aconteceu) ou esperar (voltar a ver um dia o brilho dos olhos teus) - eu sei que eu já não mais estou vivo em você, e eu aceito suas razões. não quero que você volte, só quero que você morra em mim...
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Stereomotive São Paulo, Brazil
Four minds and countless visions about the contradictory art of arranging chords over the old and new equations, and so, all matters we observe point to the new, trying to be new, but... what is new? we don't have the pretension to change trends, we just want to play and heard our thoughts according to our ideals... what if we are just creating our own music? ... more
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